Murderous Slayer

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  1. Saudações, prezado detentor deste fragmento de vida. Primeiramente, aconselho-te a sanidade. As palavras grafadas neste pedaço de papel sujo e antiquíssimo podem (e irão tentar) seduzir sua mente e levá-lo a sentimentos breves e mesmo tempo na Terra. Não estou a duvidar de sua honra, bravura, ou poder. Apenas, digo-lhe que não deve guiar seu destino por aventuras alheias, para não abreviar os anos, meses, semanas ou dias que lhe restam. Espero que minha alma, onde quer que esteja no momento que vós estás lendo meu manuscrito não seja condenada por incitar-te a perdição. Pois bem, estando devidamente ciente de meu conselho, podemos passar a diante. Neste diário serão retratadas quatro aventuras atemporais. Ou, como prefiro e desejo que sejam conhecidas: “Uma vida em 4 diasâ€. Dia 1 – A Canção dos Piratas. Eis-me aqui. Ora, pois. Onde mais poderia estar senão Enigma, a cidade-mãe dos viajantes, desbravadores, plebeus e legítimos lordes? Mais precisamente na avenida principal acima do Banco Central da cidade. Perambulando, como ser errante que acredito ser. Admirando fortunas empilhadas no interior de belíssimas casas que povoam o seu território. Até que então, palavras são jogadas aos ventos do norte e chegam ao meu ouvido: — (...) “Todavia, jamais confiem neles ou sigam o que dizemâ€. Havia um aglomerado de bons homens, absolutamente concentrados nas palavras de um que se destacava por entre os mesmos. Encostei-me próximo a eles, do outro lado da rua, apenas na espera que se dispersassem e aquele que falava permanecesse só. E foi o que se sucedeu. Calmamente, aproximei-me do mesmo logo lhe indagando: — “Neles, quem?†— “Ahn? Eu lhe conheço?â€, respondeu-me. — “Slayer. Murderous Slayer, muito prazerâ€, respondi estendendo-lhe minha mão. — “Ah, sim. Sou Jorge Anu. E falava de piratas, esses carniceiros que (...)†Jorge, que mais tarde se tornaria um de meus grandes amigos, contou-me uma longa e conhecida história sobre esses saqueadores dos mares e encerrou com o mesmo conselho que disse aos demais: não os siga. Mas (...) Tomei tudo o que era preciso para uma nova aventura, carreguei minhas mochilas com suprimentos e parti para a Ilha Mística, Ilha Oculta, ou simplesmente Mystic Island. Sabia que os encontraria em um porto que é tido como mausoléu dos grandes piratas, e, adivinhem só? Assim que pisei naquele chão amaldiçoado, fui abordado por dezenas desses imundos. Mil promessas, mil histórias, mil maneiras de te ludibriar e uma só canção. Consequentemente, fiz dessa máxima a minha motivação. Mil corpos espalhados por todos os cantos, e somente uma vida poupada (por hora): — “O que diabos vocês guardam aqui, hein? Me leve ao que procuro!†Confesso que não fazia ideia do que poderia encontrar, mesmo sabendo que o bem não habitava aquelas terras. E o maldito respondeu-me: — “Poupe a minha vida, meu senhor. Leve todo o meu ouro, leve t...†— “Ou obedece as minhas ordens, ou sentirá minha lâmina rasgar o teu corpo ao meioâ€, completei interrompendo-o. E assim foi feita a minha vontade. Descemos por vários becos pouco iluminados por pequenas tochas que pareciam estar ali por dias, e então paramos frente a uma pequena pilha de pedras. Lembram do conselho de Jorge? Pois é, acabei me esquecendo. Fui eu quem acabou obedecendo as ordens naquele momento, e desfiz o monte de rochas como o pirata me disse para fazer. Em um piscar, senti mãos geladas a me empurrar e uma risada sarcástica preencher o silêncio até ser interrompida pelo som da água a envolver o meu corpo. E, (...) Palavras me faltam para descrever o que senti. Tudo que havia era escuridão e medo. Usei meu conhecimento básico de magia, e a luz se fez em meio ao ambiente para revelar tamanha monstruosidade que o habitava: Dia 2 – Olho a Olho, Queridinho. “Nada como um dia após o outroâ€, diz o ditado que este guerreiro insolente precisou provar para crer. Os deuses estiveram ao meu lado mesmo nas profundezas do desconhecido oceano. E, se vos escrevo mais sobre os meus dias, é sinal que sobrevivi para contar. Passado o susto vivido e a lição aprendida com os piratas (malditos sejam todos eles!), tornei a colocar-me em perigo ao me aventurar pelos confins de Citeron. O mar passara de amigo para sinônimo de trauma eterno aos meus olhos. Portanto, decidi me manter afastado do mesmo. Restava-me então a terra, a grama. E, assim como na primeira vez, sabia que o centro de Enigma seria o local ideal para se obter as informações que se fazem necessárias para partir em viagem. Pois bem, para lá me encaminhei. Para os desinformados, os maiores heróis e contadores de histórias costumam narrá-las em público especialmente próximo ao Banco onde ficam as maiores aglomerações, como forma de conseguir admiração e seguidores, ou simplesmente alertar os novatos. E, para minha sorte (ou falta desta), por lá, mais um encontrei. Um feiticeiro mestre, com pleno domínio das artes das trevas, mas de bom coração. Raríssimo, diga-se de passagem. Eu já tinha ouvido histórias ao seu respeito. Ele respondia pelo nome de Khanzo, e estava a proferir estas palavras: — “(...) ela foi a mulher mais bela que este velho feiticeiro viu, em décadas vagando pelos quatro cantos da Terra, de taverna a taverna, e mesmo na alta sociedade. E foi essa mesma beleza que a corrompeu.†Ah-há! Finalmente uma aventura pela qual valeria arriscar minha cabeça. Adentrei a multidão e fui ao seu encontro, logo, questionando-o: — “E quem é esta donzela, senhor?†— “Medusaâ€, foi a resposta que obtive. Seguida por muitas gargalhadas de deboche. A lenda deste ser se arrasta por séculos, desde a antiga Grécia. E, honestamente, pouco acreditava em sua existência. Só para constar neste diário, preciso parar de duvidar de tudo, antes que isso me leve a morte. Mas, voltando a assunto central, antes que ele pudesse responder a outro chamado, indaguei: — “E onde posso encontrá-la? Me dê ao menos uma pista!†— “Macacos me mordam!â€, disse ele antes de desaparecer, sorrindo. Primeiramente, pensei: “Mas o quê? Que diabos! Ele só pode estar malucoâ€. Mas, ao refletir sobre a frase jogada ao ar, comecei a entender o que este sábio quis me dizer. Ora, pois. Só há um local em todo o mundo onde estes seres podem ser encontrados. Uma ilha, distante de tudo e de todos, no meio do (...) Do oceano. Barcos, oceano... Isso não me trás boas lembranças. Mas é preciso continuar. Nada melhor que enfrentar a face do medo para que este inimigo venha a cair. E assim, foi. Ou melhor dizendo, fui-me. Dias e noites se passaram. Chuva, frio, criaturas de vários tipos ou raças até chegar naquele desprezado pedaço de terra no meio do nada. Perguntei ao barqueiro sobre a localização ou mesmo real possibilidade de ela existir. E, estas foram suas palavras: — “Olhe!†– com alguns retratos desenhados em um pedaço de papiro que tinha em mãos – “Estes são meus irmãos! Traga-os de volta, meu senhor. Eu te darei o que quiser, até mesmo minha pequena casa se assim desejarâ€. É, definitivamente, me parece que há sim a mínima possibilidade de tudo ser absolutamente verdadeiro. Mas, já não havia mais volta. Ou melhor, uma volta para casa era tudo o que desejava nesta altura. Tomei meu rumo mata adentro, e fui literalmente apedrejado por centenas destes macacos levados. Eles estavam apenas se divertindo as minhas custas, mas minha paciência não iria durar por muito mais. Eis, então, que me deparo com uma imensa escadaria de pedra. Em minha mente, pensei: “Macacos me mordam! Só pode ser aqui!†Pé por pé, como dizem os mais velhos ou passo a passo, que seja, fui me encaminhando para a toca do inimigo, mas por metros nada pude encontrar. Porém, todo o tempo me sentia sendo observado. Foi então que pude ouvir passos. Senti-los, também. Fiquei sem reação. Apenas empunhei minha Shiny Blade calmamente e lancei uma tocha para minha frente para que pudesse enxergar o que estava a minha espera. Havia uma Hydra gigantesca a se levantar no horizonte, cercada por estátuas de humanos. Haha, quem me dera fosse somente uma, e somente Hydras. Era o meu fim, ou minha consagração. —"Farei de você uma linda estátua! Olhe para mim, queridinho!" Ao ouvi-la, retrocedeu-se em minha mente sua lenda, e mantive meus olhos fechados até que todos os ossos caíssem. Dia 3 – Sua Alma Será Minha! Retratados em todas as religiões ou mesmo presentes em contos transmitidos de geração para geração, os demônios (Demons) são alguns do seres mais temidos e perversos do universo. E com razão. Logo vocês entenderão por que digo isso com tanta propriedade. O sol pouco brilhava em um belo entardecer no templo de Enigma, quando de repente, recebo uma carta com remetente de nome: “Silent Ghostâ€. Mal pude acreditar. Tive de perguntar ao cidadão que a trouxe para mim por duas vezes se realmente se endereçava a minha pessoa, e, principalmente, se ele tinha absoluta certeza da origem desta carta. “Que saudades, meu bom amigo! Quanto tempoâ€, era o meu pensamento com aquele pedaço de papel em mãos. O conforto logo viria ao ler um convite para ir a sua casa neste mesmo dia, junto com grande apreensão pelo conteúdo do mesmo. E no horário descrito, em sua porta eu bati. E ele me recebeu de braços abertos. As horas escoaram-se na ampulheta sobre a mesa sem que pudéssemos notar, e era chegado o tempo de ele me explicar com riqueza de detalhes o principal motivo do meu chamado com tamanha urgência. — “Irmão, (...) Me perdoe, jamais quis lhe pedir algo como o que direi, mas não tenho escolha†– disse ele de mãos atadas. — “Fique calmo, e me explique o que está havendo†– respondi. E ele me detalhou o ocorrido, encerrando, dizendo: — “(...) e há uma estátua onde uma espada banhada com meu sangue está guardada. Enquanto esta não for destruída, a paz não viverá em minha mente e coração. Os gritos daquele lugar ainda ecoam em minha cabeça, meu irmão. Eu não posso retornar ao inferno, não possoâ€. Silent Ghost me ajudou incontáveis vezes. Não podia negá-lo este favor, por mais que soubesse que sair do inferno não é seria nada fácil, e minha sobrevivência não estaria garantida. Então, lhe disse: — “Conte comigo, sempre. Eu irei, e prometo voltarâ€. Então, esperei que o dia amanhecesse, e gastei quase todas as horas do mesmo me empenhando na tentativa de reunir tudo o que conseguisse para minha própria segurança. No dia que se seguiu, parti em meio aos domínios de Poseidon para encontrar o que nunca quis, mas naquele momento precisava. Foram três dias e três noites, até o barco onde estava atracar no porto de Fort Bay em uma manhã fria do intenso inverno de Citeron. Dia monótono foi esse que antecedia a jornada de minha vida. Pesquei para ter o que comer, e conversei com os moradores para conseguir um abrigo onde descansar meu corpo já não tão jovem. Acabei decidindo por não cumprir com minha missão de imediato, mas sim, ser paciente. E se passaram mais dois dias e meio. E na calada da noite deste quase terceiro dia, lancei-me ao desconhecido. O ar se fazia rarefeito naquele local. Apesar de que o ato respirar não era sequer minha segunda prioridade. Em meio a orações aos deuses, repetia a mim mesmo: “concentre-se, concentre-se!â€. O cheiro de enxofre era torturador. Mas, era de se esperar. Afinal, estamos falando do lugar onde os condenados por seus atos são massacrados por toda a eternidade. Gritos e mais gritos (...) Ele tinha razão de citá-los com tanto pavor. E tudo o que você vê é fogo, por todo canto. Fogo, e sofrimento. Inclusive, o seu sofrimento. Meu corpo parecia em chamas. Ou realmente estava, e eu já não pertencia mais ao mundo dos mortais. Uma outra vez preparei-me para a batalha. Empunhei minhas armas, e o caos se fez. Demônios por todos os lados. Eles pareciam brotar do chão. Perdi as contas de quantos caíram perante minha espada, até que enfim avistei tal estátua. É, parecia que tudo iria ficar bem. É (...) Parecia. Dia 4 – Eu Sou a Lenda! Já não sentia meus membros quando não havia mais impedimentos em meu caminho para realizar a missão que assumi. E, a completei. E é nesse momento que eu deveria ter me retirado deste inferno, de fato. Tudo já estava concretizado e a paz tornaria a viver ao lado de quem a merece. Porém (...) Viram estas escadas? Eu também as vi, infelizmente. E, se “para quem está na chuva uma gota d’água a mais é bobagemâ€, “para quem está no inferno†então... Não hesitei em descê-las. E ali não havia outros mais, a não ser um grande livro sobre um pedestal. Eu o toquei, e me arrependo a cada segundo por assim ter agido. E, pior. Eu o li. À medida que o fazia, notava que todo o barulho começava a ficar cada vez mais distante, e minha visão se embaçava na mesma proporção. Talvez eu estivesse morrendo. Talvez. Só me recordo de ter acordado em uma casa onde nunca havia estado antes e viria a descobrir que seu proprietário atendia pelo nome de Solomon Kanee, um seguidor de Robin Hood. O mesmo, em pessoa, me informou que já interavam 73 horas que eu não mexia um músculo se quer, até resmungar de fome e sede. — “Não sei se tu sabe, mas não é muito sábio ler um livro forjado no lago de fogo, e feito com couro e das pálpebras de demônios, senhor†– ele me disse. — “Como sabes disso, rapaz?†– perguntei. — “Bem, você saiu de lá em meus ombros†– respondeu-me. Tínhamos muito a conversar e eu devia minha vida a este estranho que sentia que se tornaria alguém de suma importância em minha existência. Mas, antes de qualquer coisa, pedi a ele um pedaço de papel qualquer. E, assim que me foi dado, comecei a grafar as palavras de tal livro, pois já as mesmas começavam a se tornar um emaranhado de registro sem sentido. E ele me perguntou: — “O que diabos é isso?†— “Ferumbras!â€, exclamei. — “É, pelo modo que olhas para esse pergaminho com tanta gana de sangue, sinto que nada posso fazer para fazê-lo mudar de ideiaâ€, disse ele. E seguiu narrando a vida deste lendário bruxo, dito o maior de todos os tempos, que inegavelmente venceu a própria morte para se tornar parte obrigatória da história. Reza a lenda que o mesmo foi banido para uma fortaleza, onde pode ser encontrado por aqueles de grande bondade e bravura. E, parecia estar no lugar certo. Ouçam o que foi-me dito: — “É, eu já o vi algumas vezes. Inclusive, este Senhor me odeia com todas as suas forças. Se me recordo bem, roubei por quatro vezes chapéus deleâ€, em tom de deboche o arqueiro me disse. — “Me leve até ele! O livro dizia (...)†, e ele me interrompeu. — “Não acredite em uma palavra se quer daquele pedaço do inferno! Ele te guiará a perdição, ao seu último suspiro de vidaâ€, alertou-me ele. Mas, quem disse que o ouvi? Persisti e muito, até que ele me entregasse um velho pergaminho-mapa datado de pouco mais de dois mil anos antes deste dia. Constava no mesmo o caminho da notória “Torre de Ferumbras†(Ferumbras Tower). E, por fim, ele me disse: — “Bem, não poderei te acompanhar nesta longa e exaustiva viagem, meu amigo. Aliás, amanhã pela manhã partirei para Korneta, a cidade do deserto. Fui convocado para unir minhas forças a um exército que começara a se erguer para banir Verminor deste mundoâ€, relatou-me. — “Lhe devo a minha vida, meu bom amigo. Sei que se sairá bem, e espero também assim o fazerâ€, disse. — “Descanse por esta noite, e amanhã podemos partir juntos, mesmo que para destinos opostos. Nesta casa há tudo o que precisas saber para obter sucesso. Ou seja, a minha pessoaâ€, disse-me ele em meio a gargalhadas. De tão exausto que me encontrava, só tive forças para comer e beber, virar para o outro lado, e me entregar ao sono mais profundo. A lua pouco se fazia presente, mas ainda não era dia quando Solomon me despertou. Hoje seria o dia. Vários conselhos foram me dados, e alguns manuscritos de legiões que retratavam muitas idas e poucos retornos do lar deste parte homem, parte demônio também. Era impossível agradecer ao meu salvador a altura de seu ato, então, me reservei apenas a dizer: — “Sabes que serei grato enquanto viver. E, espero poder retribuí-lo em grandeza. Seu nome viverá em minhas palavras até que estas se calemâ€, jurei. — “Que Faramir esteja convosco, nobre guerreiro. Vá na certeza de que nada me deveâ€, ele me respondeu. E então, parti. O mar já não me parecera tão assustador. Creio que quando a morte vem a teu encontro e consegues se safar, você acaba tornando-se menos temente a vida, pois tudo o que quer é simplesmente viver. Admito até ter conseguido apreciar a beleza no horizonte, ao som de gaivotas que começavam a anunciar a minha chegada. Meus olhos focavam aquela Ilha Mística distante, mas em minha mente passava-se um filme de toda a minha vida. Mas não era tempo de morrer, não o meu. O mapa me dizia tudo o que necessitava saber. Segui todas as suas instruções, mas muito havia mudado. Tomei a liberdade de alterá-lo para que os próximos viajantes pudessem ter melhor visão do que enfrentariam. O senhor daquele lugar tornara-se ainda mais poderoso, para o meu azar. A entrada da Torre encontrava-se escondida no interior de uma gigantesca montanha, em suas entranhas. Em meu caminho, centenas de criaturas fomentadas pelo ódio, desejo de destruição. Havia gigantes, dragões, magos corrompidos e demônios. Mas este não era o meu problema. A cada novo passo, tinha a nítida impressão de que já havia passado pelo mesmo caminho centenas de vezes. Isso já estava me deixando extremamente irritado. “Que diabos!†– exclamei, e estiquei meu braço para apoiar-me em uma parede e, para minha surpresa, nada mais era que miragem. Literalmente, a atravessei, e caí de costas para um portal que parecia gritar meu nome. “Finalmente†– pensei. Nas paredes daquele salão que me foi revelado, papéis com dizeres distintos estavam pregados. Bom, logo pude concluir que seus autores não tornaram ao mesmo para retirá-los. E assim também o fiz. Porém, em vez de me despedir como se este fosse meu leito de morte, escrevi: “Eu sou a lendaâ€. Respirei fundo, com olhar fixo naquele portal. Beijei minha espada e escudo, abençoando-os, e mergulhei. E quem estava a minha espera? — “Ora, ora, ora. O que temos aqui? Já era tempo†– disse o velho Ferumbras enquanto deslizava a mão sobre a cabeça de um demônio assentado sobre seu trono. — “Eu...†– e antes mesmo de completar minha frase, ele me interrompeu. — “Quem é a lenda? Mortal imbecilâ€, foi-me dito. E agora? Era matar ou morrer. O lendário descuidou-se de seu trono e tomei o seu lugar, me assentando sobre mesmo como forma de provocá-lo. Definitivamente, funcionou. Em segundos, meu corpo estava envolvido em chamas. Seria o meu fim? Espero que gostem! Att., Murderous Slayer.
  2. Knight, O Cavaleiro. Sem sombra de dúvidas, esta é a minha profissão preferida. Embora muito criticada por diversas razões justas, como a demora em conseguir leveis e seus itens serem geralmente os mais caros, não há como negar a importância de nós, nobres guerreiros, cavaleiros de elite. Desde quando comecei a jogar Tíbia, escolhi esta profissão para viver pelo simples fato de conciliar uma vida solitária, possibilitar caçadas longas sem qualquer ajuda e não precisar voltar com frequência para as cidades para recarregar potions ou descarregar o loot conquistado, e, ao mesmo tempo, liderar as aventuras até que todos os ossos caiam, fazendo prevalecer sua força bruta e física diante dos demais atributos. Somos os homens da linha de frente que arriscam-se em prol dos demais, enfrentado tudo e a todos face a face. Homens, sim, os quais fazem as criaturas mais perversas dos confins da Terra se dobrarem ao som de nossas espadas, machados ou clavas e perguntarem a si mesmas “Quem são estes são deuses? Como podem sobreviver a isso?â€. Tão independentes, mas ao mesmo tempo, interdependentes. Provamos a cada nova jornada ao inferno que definitivamente a união faz um time imbatível, logo porque a nossa sobrevivência nessas missões depende de todo um trabalho em equipe. Rimos quando nos deparamos com o mal supremo embora possamos estar sendo queimados vivos, mas, sem jamais se entregar por sabermos que se formos derrotados (...), ninguém restará em pé. Trazemos a morte ao imortal por sermos sedentos por novos territórios, legítimos caçadores de recompensas ou até mesmo aventureiros da escuridão. E, vos digo em verdade: "se desejarem retornar ao inferno, não se esqueçam de mim, Murderous Slayer. Garanto-lhes que nós sobreviveremos para contar."
  3. Meus parabéns, meu brother! Você merece. Depois de todos os dias de lutas que tivemos pra conseguir, finalmente você alcançou esses objetivos (especialmente o Assassin Full). É nóis cara, sempre s2.
  4. É, concordo contigo que poderia haver uma nova melhora na questão dos panos amarelos mesmo. Tenho um amigo que está a três semanas tentando comprar os panos, e ainda não conseguiu. Ou não vendem, ou, quando vendem, exigem um preço absurdo (chegaram a pedir 4 tickets por 50 panos, sem comentários né.). O Assassin Full é o addon mais complicado de se fazer... Seguido pelo Warrior. Fora que além dos panos, tem as Giant Spider Silk's, os Beholder Eye's, que também não são nada baratos e fáceis de se conseguir (...) Claro que facilitar ao extremo não é o objetivo desse tópico. Até porque, o addon da vocação é o objetivo mais nobre de qualquer player, pelo menos em minha opinião. Mas, tornar mais "acessível" esse objetivo, porque atualmente... Está muito, mas muito complicado de se conseguir. Beirando até o inalcançável...
  5. Muito bom, Tenicx. :D Agora não tem mais como dizerem que não sabem como trocar as empty vials por Lotery Ticket. Parabéns!
  6. Boa tarde. :D Bom, um amigo meu (Khanzo) está com problemas para conectar-se a tudo que esteja relacionado ao servidor. Ele não consegue acessar o site, o fórum, o game em si e nem se quer consegue abrir o client. Porém, o Tibia Global está funcionando normalmente no computador dele. Estou postando aqui pelo motivo já dito acima, e peço para que algum membro da Staff contacte ele para ajudá-lo através do seguinte email: :arrow: w.a.s.h.i.n.g.to.n_luiz@hotmail.com Desde já, Grato.
  7. Primeiramente, quero deixar explicito que não aprovo a sugestão de alteração no preço dos itens citados no site. Porém, há outro ponto no tópico em que eu concordo com SK. Item: :arrow: "Todo player tem direito de exigir o valor que quiser por um item de sua propriedade." Tempos atrás eu postei um "alerta" aos players para que limitassem os preços dos itens para evitar problemas futuros com preços altíssimos, e o tópico virou motivo de chacota, falando em um português bem claro. Então, a experiência pela qual passei me diz que zombar ou ofender alguém pelo preço que a pessoa exige por um item também não é correto. PS:Sempre vejo vários players, quando não concordam com o preço de algum item ofertado no trade, revidando com chingamentos.
  8. Vendo 4000 demonic essences (2 addons full). :arrow: 20k cada. Vendo 4000 soul orbs. :arrow: 10k cada. Aceito tickets. :D
  9. Algum team ainda irá fazer a quest? Ainda não fiz. Caso alguém vá fazer, por favor, me avisem. Valeu! ;)
  10. Nome do char: Murderous Slayer Já enviou os 250k? Sim. Campeonato Paulista: Santos :!: Campeonato Mineiro: Atlético MG :!: Campeonato Gaúcho: Grêmio :!: Campeonato Baiano: Vitória :!: Campeonato Catarinense: Criciúma :!: Campeonato Cearense: Ceará :!: Campeonato Goiano: Goiás :!: Campeonato Pernambucano: Sport :!:
  11. Eu também gostaria de agradecer a ti, Solomon, pela ajuda e parceria de sempre. Também cito Mordus Infernus, Mazzaro Hell, Sadrake MaSTeR, Khanzo e Gui Firmeza pela ajuda e apoio. Parabéns pelo teu novo achievement! :D
  12. Verdade. Eu comecei a busca pelo Demodras no dia 1º de maio mesmo. Passo praticamente o dia todo a espera do boss, e até agora nada (só saio de lá para dormir e ir à s aulas, mas como não tenho ido muito por questões pessoais, tenho passado dias e dias quase o período todo dos mesmos a esperar). Se todos que me viram lá postassem aqui, o tópico alcançaria 100 mensagens na primeira hora. Players como Knight Rush, Rato Preto, Lord Preguissa, e até alguns tutors como Tenicx e Jhorran são testemunhas disso. E o pior de tudo, é não saber se alguém conseguiu a façanha enquanto eu estava dormindo, por exemplo. Complicado... Mesmo. :(
  13. Olá pessoal. Hoje venho direcionar este tópico aos players. Estou postando aqui para que o mesmo tenha maior visualização e todos possam opinar acerca do assunto tratado. Pois bem, o tema central é "a inflação nos preços de itens" diversos, sejam eles para addons, set, quests, etc. O que vem ocorrendo no servidor é algo que parece fútil, mas pode prejudicar a todos. A dita inflação está sim ocorrendo e subindo de maneira estrondosa. Um exemplo claro disso é o preço da SOV (magic sword). Antes, era avaliada em 1kk. Depois, passou aos 2kk’s. E hoje, dia 09 de maio, presenciei players exigindo nada mais nada menos que 3.5kk’s pelo mesmo item. Então, fica registrada uma alta de 250%. A questão é a seguinte: Se isso ocorre, a culpa é dos próprios players. Se estão vendendo a preços altíssimos, é porque há compradores. E se há compradores, a tendência é sempre estarem se mantendo ou elevando-se até chegarem ao cúmulo do absurdo. Então, este tópico é mais para alertar a todos e evitar possíveis reclamações e prejuízos. Concordo plenamente que os preços são os próprios players que fazem. Mas justamente por isso, procurem vender e/ou comprar itens por preços mais justos. Você que pensa que pagando quantias absurdas está ajudando, lembre-se que está prejudicando os demais(inclusive a você mesmo). Ou, possivelmente, seremos cada vez mais afetados pelas altas, e também, creio eu que haverá uma escassez de determinados itens. Opinem, é de grande importância. Obrigado. ;)