AlanTx

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Everything posted by AlanTx

  1. Um evento de pvp que eu estou pensando, mas não PVP tradicional de um matar o outro, mas um PVP novo e que precisa de certa habilidade MANUAL.Imagine um bicho (boss) com 200k de vida e ataque considerável e uma velocidade rápida também solto em Enigma. Esse Boss não ataca, a nao ser que seja trapado, e nesse caso seu ataque é forte, sendo que ele pode paralisar seus "caçadores".O objetivo do evento seria trapar e matar esse boss, sendo que o torneio seria feito em times (party) com no máximo 10 membros.O time que mais batesse no Boss durante sua morte, ganha uma espécie de áurea.Os outros times, que não estão com áurea, terão então que matar o time aureado, sendo que essa áurea é o que dará direito ao premio.O objetivo secundário do evento seria sobreviver durante 20 minutos com essa aurea (por meio de traps ou fugas, que seja).Se um time A mata o time que possui a áurea (matar 5 dos 10 membros), o time A passa a ter a áurea e então tudo recomeça e todos tem que conseguir a aurea do time A.O time que conseguir sobreviver com a áurea durante 20 minutos ganha o prêmio.----------------------Pode parecer meio enrolado, mas é porque escrevi as pressas aqui no trabalho.Talvez possa ser pensado algo em cima disso.Acho a ideia legal.
  2. Pelo visto não gostaram da ideia, mas agora eu estive pensando e talvez tenha chegado a uma solução.Todos nós sabemos que é muito mais vantajoso andar com Ring of Healing do que com Soft Boots porque a velocidade de regeneração do ring é muito maior.O que eu pensei é: talvez possa ser trocada a velocidade de regeneração do ring para a soft boots, e a da soft boots passar para o ring.Isso não faria diferença nenhuma para o knight, mas daria mais importância a Soft Boots do que para o ring.O que vocês acham?
  3. Eu estou no RPG porque eu não quero mais jogar Global e concordo com você que as coisas não podem ser iguais.Mas POI não é POI se nao tiver todas as salas, do jeito do global. Pode ser qualquer outra coisa, mas POI não é.Se for imitar alguma coisa, como magia ou quest, tem que ser igual!Magias novas, podem fazer o que quiser, pois é criação do próprio RPG, mas cópias de outros fatores devem ser feitas da forma correta.Eu adoro o mapa diferente e as diferenças do RPG, para mim, são o grande diferencial do servidor.Mas como eu disse, cópia tem que ser igual. "exura gran mas res" é criação da CIPSOFT e deve ser utilizado da maneira que ela criou."PITS OF INFERNO" e "INQUISITON" são criações da CIPSOFT e devem ser formuladas da maneira original.É isso que eu defendo. Abraços!
  4. Eu reprovei essa ideia do "exura gran mas res" porque ela difere do global.Todas as minhas sugestões são baseadas em tentar aproximas TibiaRPGBrasil com o global.O servidor precisa ser melhorado e eu concordo, mas nesse sentido no qual a sugestão gira (survival), acho que não precisa mudar nada.Abraços!
  5. Eu devo dizer que gosto da ideia de juntas os servidores, mas tem uma coisa que me deixa com o pé atras: a quantidade de spawns bons no mapa. O mapa é grande SIM, mas tem poucas áreas em que a exp/hora feita é boa, se colocarmos 500-600 players. Talvez seja legal então instaurar novas caves nos mapas já existentes, como já foi mencionado anteriormente, ou mesmo criar novos lugares. Acho que deveria fazer modificações na PITS OF INFERNO e na INQUISITION para deixar igual ao Tibia Global, pois assim teríamos mais spawns para upar em grupo, promovendo o trabalho em equipe no servidor. Lembrando que só nessas duas quests, temos várias salas para hunt. Eu também voto a favor de que as staffs de todos os servidores sejam mantidas. Seria necessário aumentar o numero de frags para red/black skull também. Abraços!
  6. Fala sério né gente? O servidor está ótimo do jeito que está. Pra que facilitar as coisas? Se ficar facil perde a graça. REPROVADO.
  7. Gostei da iniciativa, mas falta alguns pontos cruciais para um bom video.Vou dar algumas dicas:1) foca a câmera no char.2) coloca uma música de fundo.3) aumente a taxa de captura/segundo da filmadora, pois olhando parece que ta puro lag. 4) diminua um pouco o SEU microfone, porque na hora dos gritos chegou a doer meus tímpanos. Sem mais,Boa sorte e abraços!
  8. Estou meio retired porque estou estudando, mas não é por isso que deixarei de treinar skills né? Decidi então baixar esse cliente para poder treinar skills com mais facilidade e devo dizer que está dando MUITO CERTO. Mas hoje, no server save, eu percebi um bug no "reconect" que foi enviado na primeira postagem desse tópico. Quando o servidor retornou, o personagem abriu, mas continuou na tela uma mensagem de ERRO, dizendo que era impossível entrar no jogo. Então eu tentei fechar a janela, mas não dava. Não tinha como retornar a tela normal do jogo porque essa janela estava na frente. Estou enviando agora uma screenshot do bug: Bem, fora isso, tem mais um problema que eu vi na parte do "Hunting", que eu nao consegui fazer o personagem atacar sozinho (o que é um problema quando reconecta). Espero que isso seja consertado! Belo trabalho!
  9. Concordo que assassin star não é mais usada nem por paladins com supremacia, uma vez que estes fazem uso de crossbow/bow e sua unica bonificação pelo addon é o aumento no seu ataque. Mas ainda assim, não concordo em deixar as assassin star liberadas para qualquer um level 80+. Talvez, se diminuísse o requisito para apenas o first addon do assassin (que não precisa do boss), ou algo do tipo - ficaria aceitavel. Minha opinião. Reprovo!
  10. Boa noite rapaziada!Meu tema: Soft boots. Problema: Eu penso na Soft Boots como algo dispensável uma vez que os rings of healing resolvem todos os meus problemas. Creio que isso não é exclusivo meu, ou seja, creio que muitos de vocês também não vêem muita utilidade em usar Soft Boots, quando tem por exemplo uma Boots of Haste +5. Eu acho que a Soft Boots poderia ser, de alguma forma, mais útil e valorizada, uma vez que no Tibia Global ela é indispensável. Solução: Dentre todas as possibilidades, eu escolhi duas possíveis soluções para o problema: a ) A velocidade de regeneração da Soft Boots poderia ser aumentada, fazendo com que ela tivesse uma influência semelhante a do Ring of Healing na regeneração da mana e vida. b ) Habilitar um sistema de refinar soft boots, onde para cada refinamento a velocidade de regeneração aumente um pouco. Por exemplo: Soft Boots normal: 5 vida e 10 mana por turno Soft Boots +1: 7 vida e 12 mana por turno. Soft Boots +2: 9 vida e 14 mana por turno. E daí para frente. (valores completamente teóricos para facilitar o entendimento da ideia). Espero ouvir o comentário de vocês a respeito dessa sugestão.Abraços!
  11. O paradeiro de João e Maria. - João e Maria, aqueles dois travessos! - disse minha prima quando percebeu a ausência de seus sobrinhos em sua festa de aniversário - é uma falta de respeito eles faltarem a minha festa, logo eu que sempre fui uma mãe pra eles! Mas eu sabia que tinha alguma coisa errada ali. João, aquele rapaz jamais recusaria uma festa, na verdade, ele jamais recusaria qualquer coisa que tivesse um pouco de comida e bebida grátis. Maria, por outro lado, era mais apta a recusar tal oferta, uma vez que ela era dotada das artes naturais e desde sua iniciação sempre optou por comer apenas frutas, mas como ela não sai de perto de João, não vejo motivos para eles terem faltado. Será que ela conseguiu o convencer a faltar? Bom, eu acho isso muito improvável. Conheço João desde pequeno e sei de tudo o que ele é capaz. Seus olhos esverdeados que observam tudo ao seu redor através de suas mechas castanho-claras jamais desviariam de qualquer situação que parecesse dar margem a uma aventura. Sua espada era sua irmã e, a unica coisa que ele poderia amar mais do que sua espada seria, talvez, Maria. Não é de me admirar que ele já tenha percorrido o mundo todo em busca de aventuras. Maria era uma pessoa bastante peculiar. Desde quando começara a praticar feitiços e seus dotes de curandeira, ela jamais demonstrava o que ela realmente estava pensando. Era uma mulher magra, com tamanho mediano e longos cabelos ruivos enrolados que serpenteavam em suas costas até sua cintura, com uma beleza impressionante e uma aparecia de mulher indefesa, Maria estava sempre voltada a seguir seus extintos. Era sempre muito difícil para qualquer um, exceto João, entender o que ela realmente estava pensando. Esses dois realmente eram uma dupla perfeita, pois desde quando uniram forças, jamais perderam uma batalha. João com sua fúria e determinação, demonstrando suas habilidades como espadachim; e Maria com sua poderosa magia, curando João e atacando seus inimigos. Mas por que diabos os dois iriam faltar essa festa? Afinal, eles sempre foram muito chegados a companhia de sua tia, GM Flanax Danae. Bem... Para a maioria, o que aconteceu é um verdadeiro mistério. Apenas duas pessoas parecem ter conhecimento de tal história e felizmente consegui me comunicar com os dois para tentar entender um pouco mais do que realmente aconteceu naquele dia. I - A surpresa na colheita. - Era um dia como outro qualquer - narrava Ronaldo, filho de um simples fazendeiro fornecedor de maçãs para o reino - eu estava trabalhando nas plantações de meu pai quando três forasteiros chegaram e tentaram me expulsar de nossa fazenda. Eu, que nunca soube me defender, não pude fazer nada senão ameaçar falando de um tio de um amigo meu que por acaso seria um cavaleiro. Mas infelizmente, como eu já esperava, não deu certo. - respirou profundamente - Eles não ficaram nada contentes com aquilo e, como prova de sua raiva, ameaçaram nos matar caso não os obedecêssemos. Foi nesse momento que eu o vi correndo em nossa direção, com sua espada em mãos, se aproximou e com um rápido movimento decepou a mão de um dos bandidos, o que estava nos ameaçando. O homem, agora sem mão, saiu correndo. O cavaleiro com a espada era João, e logo atras dele surgiu uma jovem mulher, lindíssima, com beleza ínfima, que com um pronunciar de palavras fez com que minhas plantas se retorcessem, agarrassem e puxassem de volta o bandido em plena corrida. - Minha mão... Ahh! - gemia o bandido. - Cale-te - falou João com sua voz forte e intimidadora -, tens sorte de ter perdido apenas a mão, seu ladrão imundo! - Não precisa falar assim, João. - disse Maria com uma voz doce e tranquila - Ele já teve o que merecia. - Não venha me dizer que está com pena... Maria? - perguntou João. - Por favor, não nos mate! - berrou o segundo bandido - nós não queríamos fazer isso! Fomos forçados, senhor, forçados! - Nosso mestre não nos deu escolha! - completou o outro homem. - E quem é o vosso mestre? - perguntou João, interessado. Mas antes que os homens pudessem responder, algo muito estranho aconteceu. Ao mesmo tempo, todos começaram a se contorcer e caíram ao chão, sem vida. João e Maria ficaram assustados com o acontecido. Quem seria capaz de possuir tal poder de matar tão facilmente três homens? - E jamais se metam em meus caminhos novamente, vermes imundos! - falou uma voz rouca e maligna em suas mentes - Na próxima vez, vocês serão os cadáveres! Os dois deram um salto no momento em que ouviram essa voz horripilante, olharam um para o outro e ao redor, esperando reconhecer qualquer sinal de movimento. Nada. - Você ouviu isso, Maria? - perguntou João - Não creio que isso seja algo bom. Maria, que respondeu a pergunta com um aceno, pareceu estar um pouco mais adiante. Sem demora ela se dirigiu a mim e me perguntou o que exatamente tinha acontecido e se eu também tinha ouvido tal voz. Quando terminei de contar, ela me mandou de volta para casa e me disse para não sair mais de casa naquele dia - eu obedeci sem pensar duas vezes. Desesperado por informações, João logo se ajoelhou diante dos cadáveres e checou seus bolsos e bolsas. Se eles haviam sido enviados, talvez então ele pudesse encontrar algum sinal que o levasse a quem os enviou. - Um pedaço de papel... Ahnnn... mas o que isso significa? – Perguntou-se João. A folha de papel que ele havia encontrado no bolso do segundo homem continha uma frase com uma língua estranha, talvez uma espécie código, escrita em uma rápida e apressada grafia, como se fosse uma anotação. Mas o que aquilo poderia significar? No papel estava escrito: - Mas que diabos é isso? – espantou-se Maria. – Isso não pode ser uma mensagem, pode? Quero dizer, parecem apenas letras. - Pois é. – concordou João. – Acho que devemos levar isso à algum lugar para tentar decifrá-lo. - Já sei! – exclamou Maria. Maria pegou a mensagem e com energia se dirigiu a minha casa, onde eu e meu pai nos encontrávamos. Sem demora ela pediu uma bacia com água e, tão logo quando a recebeu, colocou-a no chão e pronunciou algumas palavras estranhas. Sem saber se aquilo foi fruto de minha imaginação ou não, Maria havia desaparecido e, ao olharmos para a bacia, podíamos ver algo que não era o fundo, mas um outro lugar. Um teto talvez. Eu fiquei muito espantado com aquilo, mas João, pelo visto, achou aquilo completamente natural e agiu como se nada tivesse acontecido, perguntando ao meu pai se poderia pegar uma maça de nossa plantação. Do portal, então, podia-se ouvir vozes: - Quando vi essa escrita, meu senhor, lembrei-me de um velho livro que eu um dia tinha encontrado em tua imensa biblioteca durante meu treinamento. – ouvia-se a voz de Maria, em um tom estranhamente formal – O senhor tem algum conhecimento sobre essa linguagem? - Muito curioso, minha cara, muito curioso. – respondeu uma voz anciã – Recordo-me de já ter visto algumas destas palavras em algum lugar, mas temo não poder dar-lhe a chave do mistério, minha querida. – lamentou-se o velho – Sinto muito. - Tudo bem, senhor, mas seria de teu conhecimento alguém que poderia lê-la? - Pensando um pouco, minha querida, tem alguém sim. Mas encontrá-lo vai ser um trabalho árduo. Seu nome é Tadani Logay, e ele costumava fazer parte de um grupo bastante misterioso, tal como uma seita, uma religião Sua localização, entretanto, não conheço. Mas sei que ele se encontra em Enigma e que atendi pelo nome de Talo. - Muito obrigado, senhor. – agradeceu Maria com bastante ansiedade. De repente, tão rápido como ela havia ido, ela retornou. A bacia estava ao chão, posicionada aos pés de Maria, que estava com um sorriso radiante no rosto. - Ele sabe! – disse, quase que aos berros. – Existe um sujeito em Enigma que... - O que você está esperando? – gritou João de longe, já a meio caminho da estrada, com uma maçã mordida na mão – temos que achar esse Talo! E nesse momento os dois seguiram viagem para Enigma. Daqui para frente eu não sei mais o que aconteceu. Creio não poder mais ajudar além daqui. II- Talo, enfim. O que falarei aqui agora, será um relato de Alamis, um membro de algum dos outros grupos de aventureiros que lotam Enigma. - Jamais irei esquecer aquele rapaz – disse o velho Alamis – ele me lembra muito eu mesmo quando era jovem. Pena que o destino não lhe tenha sido generoso. Chegando em Enigma, a procura por Talo foi iniciada imediatamente em todos os cantos da cidade e nos arredores. Ninguém parecia saber quem era esse sujeito. E depois de dias, aos poucos os dois foram desanimando daquela busca que já parecia sem fim. Um belo dia, entretanto, um alvoroço no depot chamou a atenção. - Socorro! – gritava uma mulher do lado de fora do depot. João, sem demora, foi logo ajudá-la. Havia um sujeito alto e de preto atacando-a, e ela se defendendo debilmente com a pouca magia que tinha. João desembainhou sua espada se sem demora pôs-se a correr atrás do bandido, que ao perceber, começou a fugir. A perseguição foi longa, eles entraram no esgoto da cidade através de um poço e seguiram seu caminho pela caverna lotada de Rotworms. O bandido corria muito e João foi ficando para trás. - Baaack! – Um estalo oco e seco vindo de sua frente. O som de um peso, um corpo ao chão. Jõao correu e viu o corpo do bandido, já morto, com uma flecha de cristal em seu peito. Ao longe pôde ver o atirador que já estava com outra flecha posicionada e preparada para um novo ataque. - Quem é você e o que veio fazer aqui? – Perguntou o homem, que aparentava ter cerca de 30 anos, com cabelos levemente grisalhos e curtos, usando uma túnica preta com seu arco em mãos e sua aljava nas costas. - Eu estava perseguindo esse bandido. Ele atacou uma mulher. - Bem, ele está morto agora, e se você não quiser seguir o mesmo caminho, sugiro que vire as costas e vá embora. – ameaçou o homem. - Não acredito que você está falando assim comigo... – disse o orgulhoso João. João deu um passo a frente e, nesse meio tempo, uma flecha foi disparada e acertou seu braço de raspão. Com a espada na mão direita, João abaixou-se e pegou o corpo do bandido, posicionando-o entre ele e o atirador. Nisso, João conseguiu se aproximar sem ser ferido por flecha alguma, que ficava presa em seu "escudo". Uma vez perto do atirador, com um movimento rápido da espada, João o desarmou, quebrando seu arco em 2 pedaços. - Não! – berrou o homem – Não pode ser! João, preparado para dar o golpe final viu algo muito estranho na mão do inimigo. Uma palavra curiosa e familiar. Na mão de seu inimigo, em forma de tatuagem, estava escrito: “KZAâ€. - O que é isso na sua mão? – perguntou João, sem obter resposta. O homem só estava parado olhando para ele. - Responda! – João roçou a lâmina da espada na perna do inimigo que logo uivou de dor. - Não é nada! Droga! – berrava o homem – É apenas uma droga de uma tatuagem! - E o que está escrito aí? - Paz!! Está escrito Paz! João, vendo aquelas letras “KZA†não conseguiu entender como aquilo poderia ser “PAZ†e tão pouco acreditou no homem que estava ao chão. Estava prestes a matá-lo quando ouviu a voz de Maria falando de trás dele: - Talo? – perguntou Maria – Senhor Talo? Tadani Logay? - Sim – respondeu o homem – sou eu, mas por favor, me deixem em paz! Com isso, foi fácil fazê-lo dizer qual era o segredo da mensagem. As "carícias" de João e sua espada tomaram conta do recado, fazendo Talo enfim falar. A mensagem significava: Felizmente, descobriu-se em seguida que o informante era o próprio Talo. Ele disse que a facção Wanfir estava crescendo e tentando buscar uma aliança com os demônios do submundo, e que para isso, encontraram uma caverna que parecia levar até lá. Foi nessa caverna que instalaram sua base e é nessa caverna que o encontro deverá acontecer. Esperta e já esperando encontrar outras mensagens como aquela no caminho, Maria o perguntou como seria a leitura do código. Ele disse que era uma ordem bastante simples, invertendo as letras do alfabeto de forma que o A vira um Z, o B vira um Y, e assim por diante. Então, tudo passou a fazer sentido. III - A porta do inferno. Sem demora, no dia seguinte, João e Maria acordaram cedo e ao amanhecer, no romper da aurora, foram em direção a caverna onde esperavam encontrar a fonte daquele poder maligno que matara aqueles três homens tão longe de Enigma. Não havia ninguém ali. Adentraram na caverna e seguiram seu caminho. Em uma bifurcação, uma placa: YZHV apontando para a direita e KILUMWVAZH, para a esquerda. Maria logo entendeu que o primeiro significava “base†e o segundo, “profundezasâ€. Foi quando a lembrança e a ideia surgiu em sua cabeça. - João, nós não poderemos enfrentar esse inimigo sozinhos. Ele é muito poderoso! – desabafou Maria – meu mestre já havia me falado sobre a facção Wanfir e sobre o seu terrível líder. Confie em mim, nós não conseguiríamos tocá-lo, nem com todas as nossas forças. São sorcerers realmente habilidosos. - Ah Maria, você está me dizendo que viemos até aqui para nada!? – enfureceu-se João. Maria olhou para o corredor de onde viera, então para o teto e para as paredes. Tinha uma ideia na cabeça, mas era perigosa se pensasse em realmente executá-la. Mas se a facção conquistasse a aliança dos demônios, então tudo estaria perdido. O mundo que João e Maria conhecem jamais seria o mesmo. Foi quando Maria falou: - Não podemos detê-los no combate, mas podemos deter seu plano. - O que você quer dizer, Maria? - Nós podemos destruir essa caverna. –explicou Maria – fazê-la desmoronar. Talvez assim, essa aliança seja ao menos adiada. Mas teremos que ser rápidos porque será bastante perigoso. João, que entendeu o plano foi logo preparar-se. Seguiram mais fundo na caverna, para onde indicava a placa "profundezas", até onde havia outra bifurcação. De um lado, havia apenas o vazio, e do outro, barulhos de passos podiam ser ouvidos. - Demônios? Perguntou-se João. Sem demora, Maria conjurou um feitiço que derrubou as paredes e o teto em um dos lados do túnel, fazendo com que seja lá o que estava fazendo aquele barulho, tivesse ficado preso do outro lado. - Muito bom! – falou João! Mas das suas costas uma energia quente os imobilizou. Sentindo todos os seus músculos se revoltarem contra sua vontade e não obedecerem, João e Maria ficaram realmente imóveis, virados para um homem que surgiu em suas costas. O homem era alto, careca e com apenas um olho. Seu cajado era a cabeça de um dragão e a má energia que ele emitia era tamanha que fazia o estômago de João se revirarem. - Malditos! – berrou o homem, com a mesma voz horripilante que uma vez eles tinham ouvido nas plantações do pai de Ronaldo – fecharam minha única entrada, vermes imundos! - E os garotos sentiram a energia apertando seus membros cada vez mais para perto do corpo - Vocês vão pagar por isso! – seu olho ficou preto e de sua boca, palavras saltavam como a saliva que era cuspida de raiva - Utevo res “Nightmareâ€! De suas mãos uma criatura apareceu. Um aroma de morte assombrou o local quando a criatura se levantou e mostrou seus dois metros de altura. - Mate-os! – sussurrou o homem com uma voz extremamente fria. Em um piscar de olhos, ainda imobilizados, o nightmare os atacou. Sem poder se defender ou mesmo se curar, os dois sucumbiram ali, ao lado túnel que eles fecharam, cujo desabamento separava o mundo dos homens do mundo infernal. Uma vez terminada a execução dos dois, a facção Wanfir se deslocou para outro lugar. Dizem que ainda procuram uma maneira de chegar ao submundo, mas jamais retornaram aquela caverna. O nightmare que matou os garotos foi libertado pelo seu criador e permaneceu ali, isolado no mundo dos homens pelo túnel que João e Maria tão corajosamente obstruíram. Eu diria, então, que João e Maria não morreram em vão. Graças a eles o inferno não subiu a terra e, graças a eles, o mundo ganhou mais algum tempo. Mas quanto tempo? Realmente não sei dizer, mas sei que nós devemos muito a esses dois heróis que, infelizmente, não puderam comparecer à festa de aniversário de sua tão amada tia. FIM. Personagem: Article Newage
  12. 220 reais na conta do God... Parabéns! o/
  13. Que bom que todos concordaram.Vamos esperar uma resposta oficial agora.Mas não deixem de comentar aqui, pois é bom manter o tópico sempre ativo para facilitar que ele seja visto.
  14. Não falou nada sobre a liga de futebol. rsSó porque eu fiquei em segundo lugar... >>><<<Boa matéria!Eu não sabia que tinha tido tanta coisa.! o.O
  15. Com todo o respeito a todos os tutores e senior tutores, mas antes de ontem eu estava caçando com um amigo e um tutor me trapou para outros players me matarem.Não citarei nomes aqui, mas isso aconteceu. Se vocês são players e podem influenciar no pvp contra outros, concordo que os outros devem SIM ser capaz de ter influencia no pvp contra vocês. Poderia fazer algo do tipo: se o tutor NÃO está com o battle ativado, ele é non-pvp (ninguem pode atacar), logo ninguem pode fazer ele pegar battle; Mas se o battle estiver ativado, ele está PVP e qualquer um pode tomar açoes ofensivas. obs: battle = aquela espadinha embaixo do set.
  16. aprovado. Acho válido a mesma coisa para o manapool booster.
  17. Na realidade, no global é assim: se voce passa pelo primeiro estagio e mata o primeiro boss. Você só precisará entrar depois diretamente após o primeiro boss (não precisa fazer tudo de novo). O mesmo se aplica a POI, que o estilo atual do rpgbrasil não permite isso. Eu ainda não criei nenhum tópico pedindo reformulação para a Inquisition porque eu ainda não a fiz. Quando fizer e ver que está diferente, pode ter certeza de que criarei. Enquanto não faço, convido alguem a fazer também.
  18. Boa tarde rapaziada do tibiarpgbrasil, eu sou jogador de Danae e eu venho trazendo uma sugestão minha para o jogo. Espero poder contar com o apoio de vocês para fazer dessa sugestão uma realidade em nosso servidor. Meu tema: Reformulação da Pits of Inferno (POI). Contexto histórico: A quest Pits of Inferno é reconhecida pela sua dificuldade e pela sua relação com a história tibiana, quando dois grandes grupos: Nightmare Knights e Bone Brotherhood; se responsabilizaram por deter a passagem de demonios que chegam à superficie através da região de Plains of Havoc (POH), onde estaria localizada a porta do inferno. A quest é toda, inclusive em seu nome, fazendo menção aos Ruthless Seven (os grande 7 demonios de Tibia) e para completá-la, é necessário conseguir a essência de cada um desses demônios através de seus tronos. O grupo de guerreiros que se arriscarem a fazê-la teria então que penetrar nas fortalezas de cada um dos sete demônios e sentar-se em seu trono. Só assim eles poderiam atravessar o corredor em direção a grande recompensa: o tesouro dos Ruthless Seven. Problema: A atual Pits of Inferno (POI) ativa no jogo não se baseia em nada relacionado a história, o que reduz a essência da quest. Não existe, por exemplo, a necessidade de invadir 7 salas, "pisar" em 7 tronos e seguir para o treino. O grande problema, ao meu ver, é a facilidade/incoerência que a quest adquiriu (mesmo com a adição de um Orshabaal), uma vez que o labirinto desapareceu e apenas 3 salas interligadas por Teleporters resolvem toda a quest. Outro problema é que no Tibia, uma das caçadas em grupo mais comuns é nos territórios da POI, o que é impossível dentro do tibiarpgbrasil, uma vez que se voce entrar, ou voce termina a quest ou voce morre. Sugestão: Reformular a quest de forma a adicionar todas as 7 salas, tendo a chance de encontrar 7 bosses que dão eventual spawn em cada uma dessas salas. Nessa reformulação, adicionar a sala onde todos os Teleporters que levam a cada sala estão posicionados e que, nessa sala, também haja uma rota para a sala do tesouro (onde para passar precisa das 7 essencias) e uma rota de saída, o que permitiria a entrada de grupos para caçadas e a saída segura do local. A adição do Orshabaal é incoerente, mas é algo bastante interessante e que eu não removeria pois dá a quest uma maior dificuldade, mas eu creio que investir em aproximar a POI do tibiarpgbrasil com a POI do Tibia Global é uma boa saída para enriquecer cada vez mais o servidor. Bem, rapaziada, é isso. Espero que vocês entendam o que eu estou propondo e realmente espero ouvir uma resposta da Staff. Abraços e Bom jogo para vocês!
  19. Eu não sei quanto a voces, mas eu curtiria adicionar todas as salas da quest Pits of Inferno (POI).A POI do server tem só 3 salas e voce nao pode caçar nelas porque segundo a placa "só sairá quem completar a quest ou quem for morto". Acho isso meio feio.Poderia fazer uma POI mais parecida com o global.
  20. Cara, desculpa mas vamos aprender um pouco de português né? Eu acho que paladin está bom sim, principalmente porque essa vocação é 1x1, ou seja, não foi feita para dar grandes golpes de área. Nem no global mas san hita muito. E mais um obs: no global o exori gran con é um lixo. Aqui no server ele hita bem. Paladin está bom sim.
  21. Ninguém na majestosa cidade de Enigma parecia saber explicar o repentino paradeiro dos jovens Paul e Mark. Há quem diga que eles foram trancafiados pelo Ferumbras pessoalmente, sem falar dos cânticos exaltantes de alguns músicos que dizem até que os Ruthless Seven estão envolvidos. A verdade, incontestável e pura, é que ninguém sabe o que realmente aconteceu. Todas essas histórias são apenas suposições de mentes delirantes que, talvez com alguma ajuda do álcool, encontraram inspiração no acontecido para criar contos de fadas, ou de demônios. “Desaparecidos: Mark e Paul†– lia-se em um cartaz na parede do depot de Enigma, juntamente com as fotos de dois jovens rapazes: Mark, o mais velho, possuía olhos com sobrancelhas fortes e grossas, queixo e nariz pontudos e olhos escuros que miravam ao vazio por entre seus cabelos castanho-avermelhados. Paul, por outro lado, parecia ser apenas um garoto com médios cabelos dourados, olhos azuis brilhantes e um sorriso de menino que acaba de receber de seu pai sua primeira espada. E as suposições de o que poderia ter acontecido apenas aumentavam e começavam a ficar cada vez mais delirantes e absurdas. Eis então eu, Rainbow Distance, quem irá lhes contar o que realmente aconteceu naqueles dias obscuros. Era muito comum avistarmos Mark andando de um lado para o outro da cidade fazendo as missões do nosso conhecido caçador de recompensas, o velho senhor Hunter Boss. Mas tamanha era a dedicação e o talento do jovem para com as suas missões que em pouco tempo ele conquistou não apenas a confiança, mas também a amizade de seu orientador. E digamos que Mark gostava de se vangloriar por isso. Era muito orgulhoso esse rapaz. Em um determinado dia, Hunters Boss – aquele velho insano! – ficou sabendo, através de outros discípulos, do aparecimento de uma estranha força próxima a Korneta, força essa cuja tamanha magnitude fazia com o que os escaravelhos (Scarabs) emergissem das areias escaldantes do deserto. Curioso para saber do que se tratava, enviou seu mais fiel aluno com o intuito de adquirir um pouco mais de conhecimento a respeito do misterioso fenômeno. A cidade parecia estar vazia, pois poucos eram destemidos o bastante para sair as ruas. Era notável o clima de tensão e a sensação de uma energia estranha mesmo durante a forte e quente luz do dia. Sem demora, Mark foi em direção ao deserto onde pretendia encontrar a fonte dessa energia maligna. O deserto, o grande mar escaldante de areia, se estendia até onde a vista podia alcançar. Suas dunas gigantescas lembravam mais montanhas do que qualquer coisa, e a cada passo que Mark dava, mais difícil ficava a caminhada. Os reservatórios de agua estavam quase pela metade e, se ele continuasse a prosseguir inutilmente, faltaria agua para o seu retorno a cidade. O dia passou com um arrastar interminável, mas quando a noite finalmente caiu, e junto com ela, a temperatura, Mark pegou seu cobertor e, cansado da longa caminhada, adormeceu sob as luzes das estrelas. Em seus sonhos encontrou-se em um navio, seguindo rumo ao desconhecido quando uma tempestade os atingiu. Ondas gigantes afundaram o navio e Mark foi lançado ao mar, mas não sabia nadar e começou a afundar... afundar... afundar... até que levantou-se assustado em um pulo e viu-se cercado de areia. Ainda era madrugada e Mark não conseguia enxergar muito adiante, mas sentia os grãos de areia batendo em seu rosto com força. - Mas o que é isso!?? – gritou Mark quando viu uma onda de areia se erguer e cair sobre ele. Então, tudo ficou escuro. Foi acordado por um homem, outro aventureiro curioso, que por sorte estava passando alí. Seu nome era Thanzor e foi ele quem achou Mark e o levou de volta a superfície. Thanzor aparentava ter cerca de 25 anos, com olhos escuros e uma imensa cicatriz em seu rosto que seguia até metade de seu couro cabeludo, que já não tinha mais tanto cabelo assim. Thanzor ostentava um escudo com um imenso pentagrama (mastermind shield) que reluzia na forte luz do sol que estava nascendo. - Você está bem, rapaz? – perguntou Thanzor com sua voz áspera – consegue ficar de pé? - Sim, - respondeu Mark, confuso – mas o que aconteceu? - Você foi atingido por uma tempestade de areia, garoto. Te encontrei soterrado com apenas dois dedos para fora a areia. Foi muita sorte você ter sobrevivido. – Disse o homem com uma voz sarcástica. E essa foi a primeira vez que Mark olhou ao seu redor. Onde estava? Tudo estava diferente. A tempestade removeu a enorme duna de que Mark se lembrava, e na sua frente ele pôde ver uma grande planície de areia. Lá na frente, pequena como uma formiga, podia-se ver alguma coisa. Algo que com certeza não era areia, mas o que poderia ser? Mark agradeceu e logo foi em direção ao tal objeto avistado. Thanzor, curioso, o seguiu. Ao chegar no local, avistaram um tipo de sino. Mas o que um sino estaria fazendo no meio do deserto? O sino era dourado, talvez feito de ouro, e com escritas feitas em um prateado característico. A escrita dizia “quem ouvir o meu som será enviado pelas areias, não sou do mar, mas assim como nele são as sereias. Levarei para o fundo quem ouvir o meu cantarâ€. - O que será que isso significa? – perguntou Mark, que já sabia a resposta. - Nada! É besteira! Não existe isso... sereias! – gargalhou Thanzor pegando o sino na mão. - Cuidado com isso! – explodiu Mark – não deixa ele tocar! - Não me diga que você acreditou nisso, garoto – disse Thanzor com tom de decepção – nada vai acontecer e eu vou provar. E então Thanzor tocou o sino e... nada aconteceu. - Eu não falei? – Disse Thanzor com tom de extrema superioridade – você tem que aprender a diferenciar a realidade dos contos de fadas... E então, em um piscar de olhos, tudo tremeu. Não havia como escapar, o chão que estava sobre os pés dos rapazes se desfez e eles caíram dezenas de metros, rolando na areia, até o que parecia ser uma caverna subterrânea. - Mas o que? – falou Thanzor, lentamente. E a resposta veio em sua mente assim que viu o olhar furioso de Mark em sua direção. - Calma, garoto. Com certeza isso foi apenas coincidência. – falou Thanzor, dando alguns passos à frente, em direção a um dos lados da caverna. - O que vamos fazer? – questionou Mark – não tem como a gente subir, e é muito improvável encontrarmos ajuda porque estamos no meio do deserto. - É óbvio, não é garoto? Temos que seguir em frente. Na medida em que foram se afastando de onde caíram, a caverna foi ficando cada vez mais escura. Lado a lado, seguiram em frente acompanhando as paredes até um momento em que sentiram o chão ficar duro, não pisavam mais em areia, mas em pedra. Um pouco mais adiante, havia uma luz, aparentemente flutuando. Essa luz encontrava-se no teto da caverna e, a força que ela tinha era tanta que ao ultrapassá-la, tudo ficou claro. Era a primeira vez que Mark presenciava algo daquele tipo, mesmo com sua vasta experiência adquirida nas missões do seu orientador. Com medo de emitir qualquer som, fez gesto para que Thanzor também manter-se em silencio. O homem concordou. Ao andarem o que parecia ser meio quilômetro à frente, Mark seguiu adiante enquanto Thanzor foi ficando cada vez mais para trás, andando lentamente. Demorou alguns minutos antes que Mark percebesse e, quando o fez, fez gesto para que o homem se apressasse. Nisso, Thanzor começou a rir. Mas não foi uma rizada silenciosa ou tímida, mas uma gargalhada crescente e pesada com maldade. Antes que Mark pudesse fazer qualquer coisa, não havia mais Thanzor à sua frente, mas um homem alto com um cajado e um roupão negro. Suas feições eram perversas e seus olhos e longos cabelos eram de um branco ofuscante. O homem fez um movimento com o cajado e uma bola de energia negra, semelhante a aquela que iluminou o caminho, surgiu. Mark pôde sentir a energia e percebeu enfim qual era a fonte de toda tensão que estava ocorrendo em Korneta. - Você me engan... - Silencio! – explodiu o novo Thanzor, e com um movimento do cajado, Mark sentiu suas bocas se fecharem contra a sua vontade – você é realmente muito tolo, garoto! Vou deixar que vagueie por ai, mas saiba que eu tenho planos para você. – E soltou uma intensa gargalhada. Nisso, Thanzor foi flutuando à frente enquanto a energia maligna se movimentava em direção a Mark. A sombra que vinha em sua direção quase o tocou, passando velozmente pelo lado de sua cabeça. A sensação gelada que ela emitia o dominou tal como um grande banho de agua fria nas caichoeiras de Port Hope. Sem querer ser feito de bobo por Thanzor, o seguiu para mostrar que não teria sido passado para trás tão facilmente. Seguiu o corredor – “vou para a esquerda ou para a direita?†– pensou quando se deparou com uma bifurcação. Um corredor que se dividia em dois lados, cada um levando a um caminho completamente distinto. Mark sabia que deveria sair dali, mas sabia também que Thanzor era o único que conhecia a saída. Então ele teria que dizer, seja por bem ou por mal. Mas Mark também sabia que o homem era poderoso e que isso seria muito perigoso. Mas parecia que ele não tinha escolhas. “Eu tenho planos para vocêâ€, lembrou, o que poderia significar isso? Que planos são esses? Um jogo, um jogo demoníaco, uma espécie de quebra cabeça, um cubo mágico das trevas onde o todo o tempo era essencial. Mark seguiu para a direita e pôde ouvir em sua cabeça as rizadas maléficas de Thanzor. Correu, cada passo mais veloz que o anterior. Em um dado momento, Mark percebeu que o cenário havia mudado. Haviam marcas nas paredes e o chão foi ficando escorregadio. Vendo isso, ele achou melhor ir devagar e em silencio porque não sabia o que poderia ser encontrado alí. Seguindo um pouco por esse estranho corredor, Mark começou a sentir um cheiro forte. As marcas nas paredes começaram a expelir um gás, provavelmente tóxico, então ele começou a correr de volta quando escorregou e caiu ao chão. Infelizmente a queda foi maior que o chão. O piso onde Mark havia caído se abriu, fazendo-o descer mais em um túnel. Uma vez chegado novamente no chão, Mark abriu seus olhos e percebeu que se encontrava em uma sala com uma bandeira, uma bancada e ossos, muitos ossos espalhados no lugar. - Hahahahaha! – Gargalhou uma conhecida voz rouca e áspera. Thanzor havia retornado – Que bom ver que você caiu em minha armadilha, menino tolo! A primeira reação de Mark foi tentar se levantar e correr para atacar seu inimigo mas... -Opa! Pera aí, por que a pressa? – disse Thanzor com um movimento no cajado, imobilizando Mark com magia – você acabou de chegar. Eu insisto que você fique até o jantar. – Gargalhou de novo. Nisso, uma grade se materializou, prendendo Mark no canto daquela sala, ao lado da bandeira. - Me deixa sair! – berrou Mark. Foi completamente ignorado. Thanzor foi até a bancada onde um livro havia se materializado. Folheou suas sujas páginas e parou na que procurava. - Mark, você deveria se sentir orgulhoso! Está prestes a me dar a sua energia para que eu possa continuar aumentando minhas forças. Eu sou Thanzor, o espectro. Eu sugo a vida dos outros para continuar vivo, e hoje você é quem vai servir ao meu nobre propósito. - Nunca! – berrou novamente Mark. - Akwamattum Sugartenvitus! – pronunciou Thanzor, e de seu cajado saiu uma corda vermelha que se enrolou ao pescoço de Mark. Que teve sua energia sugada e pereceu alí mesmo, enjaulado. Paul era filho de um nobre cavalheiro do império e era constantemente criticado por julgar não receber seu devivo valor. Todos, inclusive seu irmão, GM Flanax Danae, o julgavam incapaz de resolver mistérios ou lutar em batalhas. Mas até então, Paul nunca tinha perdido a cabeça. Até então... Isso aconteceu uma semana após o desaparecimento de Mark. Paul, cansado de ser tratado como criança, saiu de casa e decidiu fazer uma busca secretamente. Para isso, ele foi até o velho Hunters Boss saber onde ele havia enviado o rapaz. - Korneta, meu garoto. Mark foi resolver uma coisa para mim. – respondeu o velho. Uma vez em Korneta, Paul, que também conseguia sentir a energia negativa do lugar, seguiu-a procurando sua origem. Ele sabia que Mark teria feito o mesmo. - “utani gran hur†– conjurou Paul, para acelerar seus passos. Ele andou por cerca de quatro horas, sem descanso, em um ritmo muito acelerado. Percorreu quilômetros, subindo e descendo dunas até encontrar um buraco no meio do deserto. - Não entre aí! – berrou um homem que se encontrava ali. Era Thanzor, novamente disfarçado. Há energia das trevas nesse lugar! - Estou procurando uma pessoa: Mark de Enigma. O senhor o viu passar? - disse Paul, simples e objetivo. - Mark? Sim, eu conheci um Mark alguns dias atrás. - Onde foi isso? – perguntou Paul, ansioso pela resposta. - Sinto dizer que... eu o vi caindo lá em baixo. - Thanzor apontou para baixo, indicando o fundo do buraco. Sem pensar no que poderia acontecer, Paul se lançou ao buraco e desceu até o corredor, onde logo seguiu o caminho, visto que havia pegadas no chão apontando a direção. “são duas pegadas... quem estava com ele?â€, pensou quando seguia o túnel escuro. Encontrou também a luz flutuante e o corredor de pedra. Seguiu seu caminho indistinto até que apareceu em suas costas um homem alto, cabelos e olhos brancos. Era Thanzor, em sua verdadeira forma. - O que o trás aqui, criança? – perguntou, dando uma gargalhada pesada e maléfica. - Estou procurando um amigo. - Encontrou? - Ainda não... - Que pena. – cortou Thanzor. E com um movimento, Thanzor enviou uma bola de energia em direção a Paul que rapidamente reagiu. - utana vid! – conjurou Paul, desaparecendo completamente. Thanzor, surpreso, conjurou paredes de energia impedindo que o garoto retornasse para onde veio. Dando a Paul apenas um caminho: o corredor adiante. A verdade é que o ataque de Thanzor acertou o braço de Paul, que se encontrava bastante machucado. Seguindo caminho que lhe fora proposto, no chão de Pedra, fazia barulhos ao andar. Thanzor ouviu e voou em sua direção velozmente com as mãos estendidas agarrando o pescoço, ainda invisível do garoto. Thanzor o levantou e o levou adiante atravessando vários corredores com os mais variados tipos de demônios até que chegassem em uma sala escura, com uma bandeira, uma grade e muitos ossos. Foi alí que Thanzor o soltou. “Aquele é Mark? Está morto?†pensou Paul quando avistou o corpo enjaulado. - Obrigado por comparecer em minha festinha – disse Thanzor sarcasticamente – seja bem vindo. - O que você fez com Mark? – berrou Paul. - Digamos que ele está mais vivo agora – respondeu, aos risos. Quando Paul foi se levantar, Thanzor o imobilizou e o lançou para outro canto ao lado da bandeira, onde uma nova grade apareceu, prendendo Paul ao lado do corpo de Mark. Thanzor ficou radiante porque mais uma vitima entrara em sua armadilha com tanta facilidade. Foi direto procurar as palavras para conjurar o feitiço. - Akwamattum Sugartenvitus! A corda que saiu de seu cajado foi lançada ao pescoço de Paul, que rapidamente sentiu sua energia sendo sugada. Em meio a sufocante pressão em seu pescoço, Paul estava sentindo a consciência ir embora, mas aguentou o máximo que pôde até pronunciar quatro pequenas palavras. Sua única saída. - Exevo gran mas flam! – berrou. Com isso, uma grande explosão partiu através de si mesmo, acertando Thanzor, que não estava prevenido. O espectro, recebeu toda a energia e teve seu corpo todo queimado com o calor. Após isso, a corda havia desaparecido e Paul ainda estava vivo. Thanzor encontrava-se de joelho, todo queimado, e seu corpo parecia estar se desfazendo aos poucos. - O que você fez, maldito! Essas foram suas ultimas palavras porque após isso seu corpo desapareceu, sendo transformado em pó, e apenas pó. Paul, que havia sobrevivido ao pior, ainda continuava preso dentro da jaula e encontrava-se muito ferido. Viu que não tinha opção, não havia como sair, então conjurou um pombo e enviou uma mensagem ao seu irmão. “Irmão, eu falhei. Saí de casa escondido e me dirigi a Korneta para tentar encontrar o desparecido Mark. Bem, eu o achei, mas ele havia sido morto por um Espectro, com quem eu batalhei e venci. Sim, eu venci! Mas creio que não tenho forças para sair daqui. Venham me buscar, o pombo indicará o caminho.†O irmão de Paul rapidamente criou um grupo e todos foram fazer a busca, mas quando chegaram, era tarde demais. Paul não resistiu e faleceu alí, naquela sala escura, ao lado de Mark. ------------------------------------------------------- Meu personagem: Rainbow Distance